segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

EQUILÍBRIO, HARMONIA E SAÚDE

Nosso desafio está em re-inventar constantemente nossos modos de vida. Harmonia, equilíbrio, saúde são agora construídos por nós, constantemente re-inventados.

Por isso, uma das características do pensamento antigo é a necessidade de conhecimento da natureza, das leis do universo, para a aquisição de um estado de equilíbrio, para atingir a harmoniaA atitude em observar a natureza e a realidade, em procurar explicações justificadas nos fenômenos naturais, modificou o conceito de harmonia, de equilíbrio, que agora, ao invés de ser procurado na ligação com os deuses como era no passado mais remoto, passou a ser buscado no conhecimento da natureza.

Esse novo olhar propiciou o surgimento dessa mesma atitude na medicina grega, conferindo-lhe um caráter de observação da natureza e da realidade do doente. Esse caráter levou a uma visão da saúde, que compreende o todo e a conexão necessária entre as partes: corpo, mente, sociedade, natureza em harmonia. A saúde consiste, então, nas relações equilibradas entre as partes que constituem o todo. Assim, uma natureza desequilibrada ou uma sociedade doente pode gerar "desequilíbrios" ou "doenças" no ser humano, tanto quanto um desequilíbrio em uma parte do corpo pode trazer prejuízos ao corpo todo.

O método proposto por Hipócrates (pai da medicina grega) para o cuidado consistia no conhecimento da natureza humana e na distinção da individualidade. O conhecimento do todo (elementos da natureza, da região, da organização social, dos hábitos) permitiria o conhecimento da parte e suas relações com o todo, buscando a saúde e o equilíbrio necessários a cada indivíduo.

Hipócrates cita: "O esforço físico é alimento para os membros e para os músculos, o sono o é para as entranhas. Pensar é para o Homem o passeio da alma"

O exercício, do corpo e da alma, seria o caminho para a manutenção da saúde, a profilaxia para a manutenção e aperfeiçoamento do equilíbrio natural. Se o pensar é o exercício da alma, tendo como objetivo o equilíbrio natural, o cuidado é necessário antes mesmo da manifestação de uma enfermidade. Daí a necessidade constante de uma dieta adequada, considerando dieta não apenas a organização dos alimentos, mas todo um modo de vida, incluindo as relações humanas, o exercício do pensar e o diálogo. Assim, a manutenção da saúde integral - corpo, alma, sociedade e natureza - é encontrada através do equilíbrio, da harmonia.

Na Modernidade, corpo, alma, natureza e sociedade passam a ser tratados como fenômenos isolados, estudados e abordados de maneira dissociada. O dualismo mente-corpo e o método analítico, a cisão natureza e cultura, a teoria do corpo isolado, o conceito de homem-máquina contribuíram para a formação de uma concepção fragmentada do universo. Essa concepção reflete-se nas questões humanas, na organização social, nos processos educacionais, no cuidado com a saúde.

No que se refere à saúde do ser humano, o corpo é separado dos demais aspectos, analisado em partes e, nelas, identificadas as possíveis patologias. O foco torna-se a patologia e a parte do corpo à qual está associada, em detrimento do todo do corpo e das demais dimensões presentes na compreensão integral do ser humano. Com isso, o médico que antes se dedicava muito mais à prevenção, à profilaxia do que à cura, ocupa a maior parte de seu tempo tratando doenças já estabelecidas. O conhecimento das circunstâncias, do ambiente, dos ventos, águas e regiões, dos hábitos, da organização familiar e social é deixado em segundo plano, e a investigação via exames laboratoriais é priorizada. Pesquisa-se o corpo isolado, seccionado, observam-se variáveis, criam-se leis que explicam, por meio de uma suposta relação causa e efeito, sinais e sintomas. O tratamento é generalizado e as características individuais são negligenciadas.

As questões geradas pelos constantes avanços e especializações da ciência, pelo resultado de uma medicina cujo foco é a doença ao invés do humano, pela construção de formas de vida que seccionam o humano, pela excessiva valorização do mercado e do lucro fizeram necessária a busca de uma nova ordem, sobretudo no âmbito da ética.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua saúde como "'não simplesmente ausência de doença ou enfermidade', mas como 'um estado de completo bem-estar físico, mental e social'" (OMS, 2001: 17), resgatando a concepção de saúde integral da Antiguidade Clássica.

E é objetivando esta nova ordem voltada ao equilíbrio, harmonia e saúde das pessoas que a ASIAGEM direciona seus esforços para o desenvolvimento de produtos que possuam tecnologias agregadas mas com caráter de observação da natureza e preservação da sabedoria milenar para auxiliar o corpo em sua auto regulação e promoção do bem estar. Visite o site: www.tecsaugem.com.br e saiba mais a respeito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário