quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ATLETISMO E ARTICULAÇÕES

O atletismo une uma grande variedade de atividades que buscam reproduzir os movimentos essenciais do corpo humano, como correr, caminhar, saltar e arremessar. É um esporte considerado de base e qualquer pessoa pode praticá-lo desde fique atento às diferentes modalidades, pois oferece uma variedade de intensidades que exigem uma cuidadosa preparação prévia. Neste grupo está incluso a corrida, tão popular entre os brasileiros e que a cada dia ganha mais adeptos.
São exercícios que trazem como benefícios grande queima de calorias e de gordura, redução da pressão sanguínea, redução do LDL (colesterol ruim), aumento do HDL (colesterol bom) e melhora os sistemas respiratório e cardiovascular. Com o acompanhamento adequado, ainda funciona na prevenção de doenças cardiovasculares, hipertensão, derrame cerebral, diabetes, asma, bronquite, osteoporose, dores lombares, artrites e outros males característicos da terceira idade.
As lesões mais comuns no desporto em geral são as tendinites, as lesões ligamentares, as contusões e distensões, as entorses, as luxações e subluxações e as fraturas. A prática de atletismo de alta competição, leva-nos a pensar nas lesões mais frequentes nas modalidades que a compõem, sendo que a maioria das lesões são realizadas no membro inferior e durante o treino desportivo.
As lesões mais comuns no salto em comprimento são as lesões musculares, principalmente a nível dos ísquiotibiais (região posterior da coxa), as lesões tendinosas a nível do joelho e da coluna lombar. No salto com vara, as lesões mais comuns são as lesões na cervical e na coluna lombar.
Na corrida de velocidade, as lesões mais comuns são as lesões musculares no membro inferior, sendo que na corrida de longa distância as lesões mais comuns são as dores no arco plantar, tendinites (aquiles, joelho, púbis) e periostite (perna).
Já nos lançamentos (peso, dardo, martelo, etc) a lesão mais comum é a tendinite, desta vez a nível do membro superior.
Em quase todas as modalidades do atletismo, a corrida é uma constante. Vulgarmente chamada “joelho do corredor” ou “runners knee”, é das lesões mais comuns no atletismo, sendo também conhecido por síndrome da banda íliotibial. Atinge, em especial, os corredores de fundo, mas pode manifestar-se em qualquer atleta cuja modalidade praticada exija a realização de corrida. Esta síndrome é caracterizada por dor na região lateral externa do joelho, e pode acontecer durante ou após a prática da corrida. É causada por uma tensão/encurtamento da banda iliotibial (fáscia localizada na face externa da coxa), tensão esta que provoca um atrito com o fémur. Esse atrito gera um processo inflamatório na bolsa serosa (almofada com liquido sinovial) e, consequentemente, dor na região.
fascíte plantar é também uma das lesões mais frequentes no atletismo e caracteriza-se por uma inflamação da tuberosidade medial do calcâneo, ocasionada por microtraumatismos sucessivos. As forças de tração durante o apoio levam a um abatimento do arco plantar interno, que resulta num processo degenerativo ao nível da fáscia plantar.
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

GINÁSTICA ARTÍSTICA E ARTICULAÇÕES

A ginástica artística é um esporte que também envolve uma grande variedade de modalidades. Em geral, a prática de qualquer uma delas oferece grandes benefícios ao corpo no que diz respeito à postura, equilíbrio, coordenação motora, flexibilidade, força, concentração e agilidade. Um de seus melhores resultados é a grande resistência muscular localizada, por mais delicada que uma modalidade possa parecer, como é o caso da ginástica rítmica. E, na fase infantil, também é grande aliada ao desenvolvimento das capacidades psicomotoras.
É um esporte que pode ser iniciado muito cedo, a partir dos dois anos de idade. Sendo que o treinamento profissional com foco em competições tem início na pré-adolescência. Ele envolve a prática da aterrissagem e giros nas articulações, um exercício de forte impacto e grande risco de ferimentos e fraturas, por isso deve ser constantemente acompanhado por profissionais capacitados e, ao contrário do atletismo, não é indicado a qualquer pessoa e nem qualquer idade pode adotá-lo como rotina esportiva.
A ginástica artística é uma das modalidades que mais atrai atenção do público. A competição pode ser individual ou por equipes: aberta a mulheres que disputam quatro provas (salto, trave, paralelas e solo); e homens, que disputam seis provas (salto, cavalo, argolas, barra fixa, paralelas e solo).
Os praticantes da ginástica artística dedicam muito tempo ao treino. O expectador de uma apresentação não é capaz de dimensionar a quantidade de horas dispensadas pelos atletas no preparo e elaboração dos movimentos. Ginastas profissionais podem treinar até 50 horas por semana. A grande dificuldade enfrentada por quem busca a excelência, diferentemente do que se pensa, é equilibrar-se no limite máximo de seu corpo.
Ginastas estão habituados a conviver com a dor inerente a sua prática e, por isso, podem não perceber a hora de interromper as atividades. A repetição diária, aliada ao grau de dificuldade dos movimentos, propicia o surgimento de lesões que acabam tirando o atleta dos treinos e das competições.
Os casos de dores são mais frequentes no punho - associadas à sua dorsiflexão, e na região lombar da coluna - provavelmente devido à constante hiperextensão exigida aos ginastas. Lesões por deslocamento e fraturas são mais atribuídas às articulações do cotovelo e joelho. O tornozelo é apontado por diversos autores como uma das articulações de traumas mais frequentes.
As regiões mais estudadas em termos de lesões foram o cotovelo, joelho, tornozelo, coluna vertebral, punho e ombro, com problemas desde dores até deslocamentos e fraturas.
Alguns fatores sugeridos como favorecedores das lesões a partir de estudos são: Duração das sessões de treinamento, progressivamente maior desde a iniciação até o alto nível; Falta de auxílio ou ajuda do técnico ou outra pessoa durante a execução; Não-utilização ou utilização não-adequada dos equipamentos de proteção; Saídas dos aparelhos, principalmente aquelas de elementos com piruetas (rotação em torno do eixo longitudinal do corpo) foram apontadas como uma grande causa de lesões no joelho; Aumento da dificuldade dos elementos e da competitividade; Falta de concentração; e excesso de treinamento, com muitas sessões.
Na Ginástica Rítmica, por sua vez, há uma maior incidência de lesões articulares no joelho, no tornozelo e, alguns casos, lesões no punho podendo variar desde tendinite ou tenossinovite até lesões mais sérias com rupturas ligamentares. Isso é observado na maioria das execuções da linha de ginástica de solo.
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sábado, 6 de agosto de 2016

VÔLEI E ARTICULAÇÕES

A prática do esporte traz um condicionamento físico e definição muscular invejáveis. Basta observar os corpos dos atletas dessa modalidade. A movimentação trabalha com bons resultados em áreas como coxas, glúteos e abdômen.
Você vai fazer muitos movimentos de correr e saltar durante um jogo de voleibol. Tornozelos flexíveis o ajudarão a girar rapidamente sem incorrer em uma lesão. Corrida também exige quadris flexíveis e ágeis, joelhos e articulações do tornozelo para pegar suas pernas e colocá-los para baixo, onde você quiser. Quando você se agacha para explodir para cima e cravar a bola, essas mesmas articulações inferiores do corpo são postas em ação.
Toda a interação com o próprio voleibol requer algum movimento de sua articulação do ombro e do cotovelo. As articulações do punho desempenham um papel também, flexionando ou preparando para servir, receber um saque, passar a bola para um membro da equipe ou bloquear um ponto.
Os músculos das pernas são a sua fundação quando você jogar vôlei. Você vai recrutar todos eles em um ponto ou outro durante o jogo. Músculos da perna fortes dão o poder que você precisa para elevar seus saltos.
Sua parte superior do corpo é o lugar onde um monte de ações essenciais ao vôlei acontece. Seu bíceps e antebraços vão se engajar para mover seus braços durante uma ação de bater na bola como o servir ou receber. Com a gama completa de movimentos que seus braços passam em um jogo, o fato de você envolver os músculos do ombro não é nenhuma surpresa. Eles ainda trabalham com os músculos das costas para manter seus braços resistentes ao bloquear uma bola. Músculos das costas fortes, como os estabilizadores escapular em torno de seus ombros, ajudam com o movimento do braço e estabilização, e os músculos grande dorsal, que se estendem até a sua volta um pouco abaixo dos ombros à sua cintura, são úteis para estabilizar além de mover sua parte superior do corpo.
As lesões acontecem por causa de instabilidade, ruptura de ligamento, dor no tornozelo, entre outros. A frequência de lesão no tornozelo é de 15 a 60%, sendo que o maior risco entre as mulheres é entre os 15 a 19 anos e, nos homens, entre 30 a 39 anos. A lesão ocorre principalmente quando há contato com o solo após um salto.
O tornozelo apresenta grande instabilidade devido ao uso excessivo durante jogos e treinos e a entorses (distensão articular que ocasiona lesão no tornozelo) regulares ocasionados pelo impacto do salto. Uma comparação da frequência de entorses no vôlei de quadra, 22%, com o de areia, 2%, nos mostra que o uso excessivo é um dos principais fatores que predispõe lesão no tornozelo.
Para a prevenção dessas lesões recomenda-se o uso de tornozeleiras para aumentar a estabilidade do tornozelo e o fortalecimento do mesmo.
A fase de impulsão é a de maior esforço da musculatura, sendo neste momento a maioria das lesões. O desequilíbrio muscular dos membros inferiores podem ser um dos principais vilões para o joelho. Esse desequilíbrio predispõe a lesões no ligamento cruzado anterior principalmente no momento de ataque.
As lesões no joelho também estão associadas com a fadiga e com o impacto no momento da impulsão porque a fadiga dificulta o amortecimento do impacto, gerando maior sobrecarga nos membros inferiores. Também ocorrem lesões na queda do salto, proveniente do impacto levando a torções.
As principais lesões no joelho são as tendinites e as ligamentares. A síndrome do joelho do saltador caracteriza-se por uma tendinite patelar ou no tendão do quadríceps.
As principais lesões são constituídas por deslocamentos e luxações (39%), fraturas (25%), machucados (16%) e outros, sendo que 44% das lesões envolvem os dedos.


Para reverter este fato recomenda-se um trabalho de compensação através de exercícios de alongamento para o quadríceps e de força para os isquiotibiais. A tendinite patelar melhora rápido se o atleta praticar sessões de alongamento para os músculos anteriores e posteriores da coxa.
As lesões mais frequentes dos membros superiores do atleta de vôlei ocorrem no ombro, sendo cerca de 42% em vôlei de areia e 15% para vôlei de quadra.
As contusões geralmente resultam em tendinites do manguito rotador e no tendão do bíceps braquial. O manguito é mais lesado pelas rotações internas e externas feitas no momento do saque e na cortada feita por muitas vezes, predispondo sua lesão.
A maneira eficaz de prevenir as contusões nos músculos rotadores consiste em sessões de força e de flexibilidade.
As lesões na mão representam pequena porcentagem. Os jogadores recreacionais machucam mais as mãos no bloqueio e no levantamento por causa da hiperextensão dos dedos, geralmente a mão esquerda é a mais lesionada em todos os fundamentos; os profissionais se machucam nos mesmos fundamentos, só que devido a uma imperfeição da técnica de execução do fundamento, sendo a mão direita mais lesada.
A frequência das lesões na coluna vertebral é de 14%. A mais comum é a hérnia de disco.
A prevenção das dores nas costas é através do aumento da força dos músculos posteriores do tronco. Os exercícios imprescindíveis para a coluna vertebral são os abdominais por beneficiarem no equilíbrio postural e atenuarem a pressão intradiscal, decorrente de uma pressão intraabdominal aumentada.

As principais lesões no voleibol localizam-se no tornozelo, joelho, ombro, nas mãos e na coluna vertebral. Para prevenir ou amenizar a literatura indica redução da carga de treino, prescrever sessões de força e de flexibilidade. Mas se você precisar de um adjuvante contra essas lesões, envie sua mensagem na seção Fale Conosco