Torção ou entorse do tornozelo normalmente se dá por uma lesão nos ligamentos (o tecido elástico e resistente que conecta os ossos entre si) do tornozelo. Geralmente, a torção ocorre quando o tornozelo roda para fora, fazendo com que a planta do pé fique voltada para o outro pé. Os ligamentos frouxos do tornozelo, os músculos da perna fracos, as lesões dos nervos da perna, determinados tipos de calçados (p.ex., aqueles com saltos muito altos e finos) e certas formas de marcha tendem a provocar a rotação do pé para fora, aumentando o risco de uma torção.
Na torção leve, os ligamentos são distendidos, mas não chegam a sofrer laceração. O tornozelo comumente não dói ou incha muito, mas uma torção leve aumenta o risco de lesões de repetição.
Em uma torção moderada, o ligamento sofre uma laceração parcial. O inchaço e equimose (infiltração de sangue na malha dos tecidos) são comuns e a marcha geralmente é dolorosa e difícil.
Já na torção grave, o ligamento sofre uma ruptura completa e como consequência, o tornozelo torna-se instável e incapaz de sustentar o peso.
O tratamento depende da gravidade da torção. Geralmente, torções leves são tratadas com o recobrimento do tornozelo e do pé com faixa elástica ou esparadrapo, aplicação de gelo na região, elevação do tornozelo e, à medida que os ligamentos se curam, um aumento gradual das caminhadas e dos exercícios. Para as torções moderadas, é utilizado um aparelho gessado que permite a deambulação. Esse aparelho imobiliza a perna, mas permite que o indivíduo ande com o tornozelo lesado. Para as torções graves, pode até ser necessária a realização de uma cirurgia.
A fisioterapia é muito importante para a restauração dos movimentos, o fortalecimento dos músculos e a melhoria do equilíbrio, antes que o indivíduo retome as atividades mais exigentes do ponto de vista físico. Para os indivíduos que sofrem torções de tornozelo com facilidade, as lesões subsequentes podem ser prevenidas com o uso de suportes para o tornozelo e o uso de dispositivos no calçado para estabilizar o pé e o tornozelo.
Algumas vezes, uma torção moderada ou grave causa problemas mesmo após a cicatrização do ligamento. Pode ocorrer a formação de um pequeno nódulo em um dos ligamentos do tornozelo, causando atrito constante na articulação e acarretando inflamação crônica e, finalmente, uma lesão permanente.
A lesão pode levar de algumas semanas a muitos meses para sarar por completo. Quando a dor e o inchaço tiverem praticamente desaparecido, o tornozelo lesionado ainda estará mais fraco e menos estável que o não lesionado. É preciso iniciar uma atividade física para fortalecer o tornozelo e evitar futuras lesões. Os exercícios físicos não devem ser iniciados até que um profissional da saúde lhe diga que é seguro iniciar.
Se os ligamentos forem lesionados, podemos até dizer que ocorreu um rompimento, porém parcial, mas eles não estão totalmente rompidos, o que faz uma grande diferença tanto no tratamento quanto no tempo de inatividade.
O que acontece na maior parte dos casos é o rompimento parcial, que normalmente é restabelecido com fisioterapia em um prazo relativamente curto. O outro nível é bem mais complicado, principalmente nas torções graves, onde acontece o rompimento total de um ou mais ligamentos.
De qualquer forma o objetivo é alertar para as diferenças entre a lesão e a ruptura dos ligamentos do tornozelo, lembrando sempre que o mais importante é procurar e fazer o acompanhamento médico, além de um bom trabalho de fisioterapia.
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