A
ginástica artística é um esporte que também envolve uma grande variedade de
modalidades. Em geral, a prática de qualquer uma delas oferece grandes benefícios ao corpo no que diz respeito
à postura, equilíbrio, coordenação
motora, flexibilidade, força,
concentração e agilidade. Um de seus melhores resultados é a grande resistência muscular localizada, por
mais delicada que uma modalidade possa parecer, como é o caso da ginástica
rítmica. E, na fase infantil, também é grande aliada ao desenvolvimento das
capacidades psicomotoras.
É um
esporte que pode ser iniciado muito cedo, a partir dos dois anos de idade.
Sendo que o treinamento profissional com foco em competições tem início na
pré-adolescência. Ele envolve a prática da aterrissagem e giros nas articulações, um exercício de forte
impacto e grande risco de ferimentos e fraturas, por isso deve ser
constantemente acompanhado por profissionais capacitados e, ao contrário do
atletismo, não é indicado a qualquer pessoa e nem qualquer idade pode adotá-lo
como rotina esportiva.
A
ginástica artística é uma das modalidades que mais atrai atenção do público. A
competição pode ser individual ou por equipes: aberta a mulheres que disputam quatro
provas (salto, trave, paralelas e solo); e homens, que disputam seis provas
(salto, cavalo, argolas, barra fixa, paralelas e solo).
Os
praticantes da ginástica artística dedicam muito tempo ao treino. O expectador
de uma apresentação não é capaz de dimensionar a quantidade de horas
dispensadas pelos atletas no preparo e elaboração dos movimentos. Ginastas
profissionais podem treinar até 50 horas por semana. A grande dificuldade
enfrentada por quem busca a excelência, diferentemente do que se pensa, é equilibrar-se
no limite máximo de seu corpo.
Ginastas
estão habituados a conviver com a dor
inerente a sua prática e, por isso, podem não perceber a hora de interromper as
atividades. A repetição diária, aliada ao grau de dificuldade dos movimentos, propicia
o surgimento de lesões que acabam
tirando o atleta dos treinos e das competições.
Os casos
de dores são mais frequentes no
punho - associadas à sua dorsiflexão, e na região
lombar da coluna - provavelmente devido à constante hiperextensão exigida aos
ginastas. Lesões por deslocamento e
fraturas são mais atribuídas às articulações
do cotovelo e joelho. O tornozelo é apontado por diversos autores como uma das articulações de traumas mais frequentes.
As
regiões mais estudadas em termos de lesões foram o cotovelo, joelho, tornozelo, coluna vertebral, punho e
ombro, com problemas desde dores
até deslocamentos e fraturas.
Alguns
fatores sugeridos como favorecedores das lesões
a partir de estudos são: Duração das sessões de treinamento, progressivamente
maior desde a iniciação até o alto nível; Falta de auxílio ou ajuda do técnico
ou outra pessoa durante a execução; Não-utilização ou utilização não-adequada
dos equipamentos de proteção; Saídas dos aparelhos, principalmente aquelas de
elementos com piruetas (rotação em torno do eixo longitudinal do corpo) foram
apontadas como uma grande causa de lesões
no joelho; Aumento da dificuldade dos elementos e da competitividade; Falta
de concentração; e excesso de treinamento, com muitas sessões.
Na
Ginástica Rítmica, por sua vez, há uma maior incidência de lesões articulares no joelho, no tornozelo e, alguns casos, lesões
no punho podendo variar desde tendinite ou tenossinovite até lesões mais sérias
com rupturas ligamentares. Isso é observado na maioria das execuções da linha
de ginástica de solo.
Mas
se você precisar de um adjuvante contra essas lesões, envie sua mensagem na seção Fale Conosco
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