A prática do esporte traz um condicionamento físico e
definição muscular invejáveis. Basta observar os corpos dos atletas dessa
modalidade. A movimentação trabalha com bons resultados em áreas como coxas,
glúteos e abdômen.
Você vai fazer muitos movimentos de
correr e saltar durante um jogo de voleibol. Tornozelos flexíveis o ajudarão a girar rapidamente sem incorrer em
uma lesão. Corrida também exige
quadris flexíveis e ágeis, joelhos e
articulações do tornozelo para pegar suas pernas e colocá-los para baixo,
onde você quiser. Quando você se agacha para explodir para cima e cravar a
bola, essas mesmas articulações inferiores
do corpo são postas em ação.
Toda a interação com o próprio
voleibol requer algum movimento de sua articulação
do ombro e do cotovelo. As articulações
do punho desempenham um papel também, flexionando ou preparando para servir,
receber um saque, passar a bola para um membro da equipe ou bloquear um ponto.
Os
músculos das pernas são a sua fundação quando você jogar vôlei. Você vai
recrutar todos eles em um ponto ou outro durante o jogo. Músculos da perna fortes dão o poder que você precisa para elevar seus saltos.
Sua parte superior do corpo é o lugar
onde um monte de ações essenciais ao vôlei acontece. Seu bíceps e antebraços vão
se engajar para mover seus braços durante uma ação de bater na bola como o
servir ou receber. Com a gama completa de movimentos que seus braços passam em
um jogo, o fato de você envolver os músculos do ombro não é nenhuma surpresa.
Eles ainda trabalham com os músculos das costas para manter seus braços resistentes
ao bloquear uma bola. Músculos das costas fortes, como os estabilizadores
escapular em torno de seus ombros, ajudam com o movimento do braço e
estabilização, e os músculos grande dorsal, que se estendem até a sua volta um
pouco abaixo dos ombros à sua cintura, são úteis para estabilizar além de mover
sua parte superior do corpo.
As lesões acontecem por causa de instabilidade, ruptura de ligamento, dor no tornozelo, entre outros. A frequência
de lesão no tornozelo é de 15 a 60%,
sendo que o maior risco entre as mulheres é entre os 15 a 19 anos e, nos
homens, entre 30 a 39 anos. A lesão ocorre principalmente quando há contato com
o solo após um salto.
O tornozelo apresenta grande
instabilidade devido ao uso excessivo durante jogos e treinos e a entorses
(distensão articular que ocasiona lesão no tornozelo) regulares ocasionados
pelo impacto do salto. Uma comparação da frequência de entorses no vôlei de quadra, 22%, com o de areia, 2%, nos mostra
que o uso excessivo é um dos principais fatores que predispõe lesão no tornozelo.
Para a prevenção dessas lesões
recomenda-se o uso de tornozeleiras
para aumentar a estabilidade do tornozelo e o fortalecimento do mesmo.
A fase de impulsão é a de maior
esforço da musculatura, sendo neste momento a maioria das lesões. O
desequilíbrio muscular dos membros inferiores podem ser um dos principais
vilões para o joelho. Esse
desequilíbrio predispõe a lesões no
ligamento cruzado anterior principalmente no momento de ataque.
As lesões no joelho também estão associadas com a fadiga e com o
impacto no momento da impulsão porque a fadiga dificulta o amortecimento do
impacto, gerando maior sobrecarga nos membros inferiores. Também ocorrem lesões
na queda do salto, proveniente do impacto levando a torções.
As principais lesões no joelho são
as tendinites e as ligamentares. A síndrome do joelho do saltador
caracteriza-se por uma tendinite patelar ou no tendão do quadríceps.As principais lesões são constituídas por deslocamentos e luxações (39%), fraturas (25%), machucados (16%) e outros, sendo que 44% das lesões envolvem os dedos.
Para reverter este fato recomenda-se
um trabalho de compensação através de exercícios de alongamento para o
quadríceps e de força para os isquiotibiais. A tendinite patelar melhora rápido
se o atleta praticar sessões de alongamento para os músculos anteriores e
posteriores da coxa.
As lesões mais frequentes dos membros
superiores do atleta de vôlei ocorrem no ombro,
sendo cerca de 42% em vôlei de areia e 15% para vôlei de quadra.
As contusões geralmente resultam em tendinites do manguito rotador e
no tendão do bíceps braquial. O manguito é mais lesado pelas rotações internas
e externas feitas no momento do saque e na cortada feita por muitas vezes,
predispondo sua lesão.
A maneira eficaz de prevenir as
contusões nos músculos rotadores consiste em sessões de força e de
flexibilidade.
As lesões na mão representam pequena porcentagem. Os jogadores
recreacionais machucam mais as mãos no bloqueio e no levantamento por causa da
hiperextensão dos dedos, geralmente a mão esquerda é a mais lesionada em todos
os fundamentos; os profissionais se machucam nos mesmos fundamentos, só que
devido a uma imperfeição da técnica de execução do fundamento, sendo a mão
direita mais lesada.
A frequência das lesões na coluna vertebral é de 14%. A mais comum é a hérnia de
disco.
A prevenção das dores nas costas é através do aumento da força dos músculos
posteriores do tronco. Os exercícios imprescindíveis para a coluna vertebral
são os abdominais por beneficiarem no equilíbrio postural e atenuarem a pressão
intradiscal, decorrente de uma pressão intraabdominal aumentada.
As principais lesões no voleibol localizam-se no tornozelo, joelho, ombro, nas mãos e na coluna vertebral. Para
prevenir ou amenizar a literatura indica redução da carga de treino, prescrever
sessões de força e de flexibilidade. Mas se você precisar de um adjuvante
contra essas lesões, envie sua mensagem na seção Fale Conosco
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