sábado, 30 de julho de 2016

BASQUETE E LESÕES ARTICULARES!

Basquete é um jogo que exige rapidez e agilidade. Por causa da dependência do jogo em pequenas tiragens com partidas rápidas e paradas repentinas, e o uso de saltos frequentes nas duas quadras cobertas de madeira ou superfícies exteriores pavimentadas, uma enorme tensão é colocada sobre os ossos e articulações do esqueleto e parte inferior das costas.
Com riscos e benefícios semelhantes ao futebol, inclusive no que diz respeito à prática esporádica, o basquete acrescenta grande exercício de força aos membros superiores, ajudando a definir os músculos e melhorar a resistência, além da diminuição da massa gorda. É um esporte que queima calorias como uma aula na academia. E, assim como todo jogo com bola, desenvolve a percepção, raciocínio rápido e agilidade física e mental. 
Devido à intensidade, a grande exigência muscular para sua prática e ainda aliado a saltos e arremessos da bola, entre os riscos oferecidos estão lesões musculares, entorses ou rompimentos de ligamentos de joelho e tornozelo devido às aterrissagens e impacto entre os jogadores.
Como atividade de suporte de peso, as forças colocadas nos ossos através das ações de correr e saltar estimula os osteoblastos para aumentar a sua taxa de produção de nova matriz óssea. Como resultado, tanto a densidade de osso e aumento da massa óssea, particularmente nos ossos das pernas, pélvis, e espinha. Forças adicionais são colocados sobre os ossos dos ombros e braço através do empurrando e puxando a ação dos músculos usados ​​na captura e jogando a bola de basquete.
As tensões colocadas sobre as articulações do corpo em corrida, salto, pegando e jogando todo o trabalho para estimular os fibroblastos a produzir fibras de colágeno adicionais e servir para fortalecer os ligamentos de suporte das articulações. Além disso, estas tensões estimulam a produção de fluido sinovial adicional assegurando que as juntas sejam lubrificadas.
A participação em qualquer atividade esportiva ou exercício também pode resultar em lesão ocasional. Dentre as lesões do sistema esquelético mais frequentes que estão associados com basquete são as fraturas de estresse nos ossos da perna, fraturas das mãos, dedos e tornozelos, uma lesão nos ligamentos que mais frequentemente ocorre no ligamento cruzado anterior (LCA) do sexo feminino, e lesões do tendão de Aquiles.
A boa formação e a utilização de equipamento adequado pode reduzir o risco de processos dolorosos e inflamatórios. E para conhecer um adjuvante na manutenção da saúde de suas articulaçõesenvie sua mensagem na seção Fale Conosco

domingo, 17 de julho de 2016

NATAÇÃO E LESÕES ARTICULARES

É um esporte que oferece baixíssimo impacto nas articulações e promove o relaxamento dos músculos e, por isso, é uma ótima alternativa durante a recuperação de lesões. Oferece um dos melhores equilíbrios no trabalho muscular pois seus movimentos acionam simultaneamente todo o corpo.
Como um exercício aeróbico que exige muito da respiração, estimula a circulação sanguínea facilitando o transporte de nutrientes, fortalece o coração mantendo a pressão arterial sob controle e contribui para o equilíbrio dos níveis de LDL (colesterol ruim) e HDL (colesterol bom). O gasto calórico é maior do que muitos outros esportes praticados em terra, além de oferecer melhoras visíveis de força e tônus muscular, à flexibilidade da coluna, à postura e no reposicionamento esquelético prevenindo dores.
Os problemas articulares mais comuns são:
Ombro - O complexo articular do ombro une o membro superior ao torax e é constituído por três articulações: a escapulo ou gleno-umeral, a acromio-clavicular e a esterno-clavicular. A patologia do ombro, constitui o problema traumatológico mais frequente e incapacitante em natação de competição. Possui ainda um plano de deslizamento escapulo-torácico que, do ponto de vista funcional, se comporta como uma verdadeira articulaçãoTrata-se de uma unidade anatômica funcional complexa que alia a necessidade de uma grande mobilidade a uma escassa estabilidade. De fato, o suporte ósseo é reduzido, sendo a relação úmero/escapular mantida fundamentalmente por tecidos moles, o que explica a prevalência de lesões a este nível. Alguns estudos apontam que mais de 50% dos nadadores, apresentaram ou apresentam queixas dolorosas da cintura escapular.

Joelho - A natação de competição apresentou uma elevada incidência de lesões em joelhos de nadadores de peito. Vários estudos confirmam estes eventos, constituindo hoje uma opinião unânime e irrefutável. Está provada a existência de uma elevação das forças de tensão no ligamento lateral interno durante a flexão, extensão, rotação tibial e valgismo de "stress". Para a generalidade dos autores consultados, o mecanismo desencadeador relaciona-se com a fase final da "pernada". As alterações anatomo-funcionais que caracterizam o "joelho de nadador" têm sido relacionadas com o envolvimento do ligamento lateral interno e articulação femuro-tibial.
Coluna Vertebral - As queixas mais frequentes são as dolorosas, não raras vezes referidas à região lombar e relacionadas com a técnica de borboleta. Regra geral são autolimitadas e relacionam-se com as fases de maior intensidade e duração do treino. Não obstante, é importante a realização de uma observação cuidadosa de forma a estabelecer um completo diagnóstico diferencial, através do levantamento das causas possíveis para a sintomatologia dolorosa persistente. As mais comuns são as traumáticas, as mecânicas, as relacionadas com o crescimento/desenvolvimento e as alterações músculo-esqueléticas.  

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domingo, 3 de julho de 2016

OS QUE OS ESTUDOS DIZEM SOBRE A LESÃO MAIS COMUM DURANTE OS JOGOS OLÍMPICOS? QUAL A MAIS TEMIDA?

Em 2004, nos Jogos de Atenas, na Grécia, um estudo publicado em importante revista de Traumatologia Desportiva identificou 377 lesões em 456 jogos.
Quase metade das lesões, 46% (171) foram diagnosticados como contusões. 13% (48) foram entorses e 10% (35) rupturas de fibras musculares.
Além de contusões na região da cabeça, as lesões mais temidas pelos atletas de alto rendimento são as ortopédicas. Dentre eles estão:
1) Entorses do joelho, que colocam em risco as “estruturas nobres” como o ligamento cruzado anterior e os meniscos e que geralmente impossibilitam o atleta de competir;
2) Estiramento Muscular, que dependo do grau, pode necessitar de meses até a recuperação plena;
3) Luxações do Ombro, especialmente nos atletas que utilizam os membros superiores.
Como os estudos demonstraram, a entorse do tornozelo é um diagnóstico com alta incidência e prevalência e que, cada vez mais os treinamentos visam a prevenção, com exercícios de fortalecimento e propriocepção, assim como a utilização de meios estabilizadores, que atuam na tentativa de evitar ou minimizar os danos da lesão.
Como se observa, problemas articulares são destaques nesta lista e indicam a importância de proteger e cuidar das articulações!

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