A influência das condições
meteorológicas e das alterações bruscas do estado do tempo na saúde constitui
uma evidência, como podemos comprovar a cada vez que se aproxima uma frente
fria ou uma alteração da pressão atmosférica e muitas pessoas começam a sentir
dores nas articulações ou desconforto em antigas lesões. Descobrir as variáveis
do clima que mais nos afetam e os seus sintomas tem sido um objetivo primordial
da medicina desde os seus primórdios. No século V a.C., Hipócrates afirmava, na
obra Ares, Águas e Lugares, que os futuros médicos deveriam
“considerar os efeitos de cada estação do ano, assim como os ventos quentes e
frios e, especialmente, os específicos de cada região”.
Uma das patologias mais comuns é o distúrbio afetivo sazonal, uma
forma de depressão que se produz a partir do outono, devido à diminuição do
número de horas de luz solar. Em consequência dessa redução, o corpo entra numa
espécie de letargia que nos torna mais lentos e menos ativos e nos faz diminuir
a atividade social ou mesmo, em alguns casos, aumentar de peso por culpa da
falta de exercício. Uma das soluções para combater a “depressão de inverno” é a
fototerapia, para conseguir regular o ritmo biológico que nos mantém despertos
ou adormecidos. É por isso que a fototerapia é também aplicada a pessoas com as
doenças de Alzheimer e de Parkinson, pois melhora sensivelmente a duração e
qualidade do sono.
Quanto aos elementos da atmosfera que mais perturbações mentais
causam, destaca-se sobretudo a variação na polaridade e intensidade da carga iônica
do ar, isto é, do número de cargas positivas e negativas que contêm, e que
inalamos através da respiração e absorvemos pela pele. Em geral, existe um
certo equilíbrio, mas, quando a atmosfera se vê submetida a fricções, a carga
positiva torna-se muito mais elevada do que a negativa, com efeitos
perturbadores sobre a saúde. Quando a concentração de íons positivos ultrapassa
as 2000 partículas por centímetro cúbico (cm3), produz um efeito
apático-deprimente e altera por completo o sistema nervoso.
As perturbações na eletricidade atmosférica afetam os fluidos do
organismo, que modificam a velocidade a que passam através das membranas
celulares, pois estas alteram a sua permeabilidade. Há também uma variação na
distribuição de coloides que se encontram em suspensão, na pressão sanguínea e
no rendimento do coração, assim como na estimulação nervosa e na condução
elétrica entre os tecidos. Em contrapartida, os íons negativos, que tem
habitualmente uma concentração de 2000 a 4000 partículas por cm3, são sobretudo
constituídos por oxigênio e exercem um efeito tonificante e benéfico.
Estima-se que entre 15 e 30 por cento da
população seja sensível à meteorologia e sofra de diversas patologias quando o
tempo ou a estação mudam. Em geral, não se trata de problemas graves, mas de
sintomas incômodos ou de um agravamento de doenças já existentes. Por exemplo,
o frio provoca vasoconstrição periférica com aumento do metabolismo basal. O
calor, pelo contrário, provoca vasodilatação, transpiração abundante e perda de
água e eletrólitos através da pele. A tendência para este tipo de sensibilidade
é mais acentuada nas mulheres, em especial nas que se encontram no período
pré-menstrual ou durante a menopausa.
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por mudança de tempo ou estação, quer seja para aliviar a dor ou para estimular
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