À medida que a
população envelhece, nitidamente surgem os prejuízos da idade. Duas das maiores
preocupações com a saúde são a osteoartrite e a osteopenia (perda óssea),
principais causas de dor e incapacitação.
No funcionamento ósseo
saudável, há uma constante regeneração do tecido, assegurando que os ossos
permaneçam fortes. A Osteopenia ocorre quando há um desequilíbrio entre o
desgaste normal e a formação do osso no corpo, resultando em uma baixa massa
óssea e uma perda do tecido ósseo.
O colágeno, proteína fundamental para o funcionamento
adequado da cartilagem articular, é um tipo especial de tecido que reveste a
extremidade de dois ossos justapostos, permitindo a execução dos movimentos do
corpo. Sem as cartilagens articulares, um osso se chocaria com o outro e não
seria possível se movimentar direito.
Nossa cartilagem articular é composta
por 70% de água e o restante por células chamadas condrócitos, condroblastos e
fibroblastos. Os fibroblastos sintetizam as proteínas de colágeno e elastina,
formando arcos de sustentação que funcionam como molas e ajudam na absorção de
impactos diretos sobre a cartilagem
A principal fonte de
colágeno vem da alimentação. Apesar do colágeno ser produzido normalmente pelo
organismo desde que nascemos, estudos mostram que a partir dos 30 anos o corpo
sofre uma perda gradual da proteína, algo em torno de 1% ao ano. Por
isso, é preciso incluir no cardápio com frequência alimentos de origem animal,
como carnes vermelhas, frango, peixes e ovos, que são a principal fonte de
colágeno. Já vegetais como soja, feijão, lentilha e grão de bico, apesar de não
serem fontes diretas de colágeno, são fontes de proteínas que contribuem para a
formação dessa sustância.
Uma articulação é um
ponto de conexão entre dois ossos. A Osteoartrite, manifestação mais comum da
artrite, é uma degeneração crônica das articulações, e considerada atualmente
pela Organização Mundial da Saúde uma das dez principais doenças presentes em
países desenvolvidos. Para aqueles que sofrem da doença, as consequências da
qualidade de vida são significantes, pois 80% sofrem limitações de movimento e
25% não podem desempenhar atividades básicas do dia-a-dia.
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