quarta-feira, 13 de abril de 2016

AS VARIÁVEIS DO CLIMA QUE MAIS NOS AFETAM!

A influência das condições meteorológicas e das alterações bruscas do estado do tempo na saúde constitui uma evidência, como podemos comprovar a cada vez que se aproxima uma frente fria ou uma alteração da pressão atmosférica e muitas pessoas começam a sentir dores nas articulações ou desconforto em antigas lesões. Descobrir as variáveis do clima que mais nos afetam e os seus sintomas tem sido um objetivo primordial da medicina desde os seus primórdios. No século V a.C., Hipócrates afirmava, na obra Ares, Águas e Lugares, que os futuros médicos deveriam “considerar os efeitos de cada estação do ano, assim como os ventos quentes e frios e, especialmente, os específicos de cada região”.
Uma das patologias mais comuns é o distúrbio afetivo sazonal, uma forma de depressão que se produz a partir do outono, devido à diminuição do número de horas de luz solar. Em consequência dessa redução, o corpo entra numa espécie de letargia que nos torna mais lentos e menos ativos e nos faz diminuir a atividade social ou mesmo, em alguns casos, aumentar de peso por culpa da falta de exercício. Uma das soluções para combater a “depressão de inverno” é a fototerapia, para conseguir regular o ritmo biológico que nos mantém despertos ou adormecidos. É por isso que a fototerapia é também aplicada a pessoas com as doenças de Alzheimer e de Parkinson, pois melhora sensivelmente a duração e qualidade do sono.
Quanto aos elementos da atmosfera que mais perturbações mentais causam, destaca-se sobretudo a variação na polaridade e intensidade da carga iônica do ar, isto é, do número de cargas positivas e negativas que contêm, e que inalamos através da respiração e absorvemos pela pele. Em geral, existe um certo equilíbrio, mas, quando a atmosfera se vê submetida a fricções, a carga positiva torna-se muito mais elevada do que a negativa, com efeitos perturbadores sobre a saúde. Quando a concentração de íons positivos ultrapassa as 2000 partículas por centímetro cúbico (cm3), produz um efeito apático-deprimente e altera por completo o sistema nervoso.
As perturbações na eletricidade atmosférica afetam os fluidos do organismo, que modificam a velocidade a que passam através das membranas celulares, pois estas alteram a sua permeabilidade. Há também uma variação na distribuição de coloides que se encontram em suspensão, na pressão sanguínea e no rendimento do coração, assim como na estimulação nervosa e na condução elétrica entre os tecidos. Em contrapartida, os íons negativos, que tem habitualmente uma concentração de 2000 a 4000 partículas por cm3, são sobretudo constituídos por oxigênio e exercem um efeito tonificante e benéfico.
Estima-se que entre 15 e 30 por cento da população seja sensível à meteo­rologia e sofra de diversas patologias quando o tempo ou a estação mudam. Em geral, não se trata de problemas graves, mas de sintomas incômodos ou de um agravamento de doenças já existentes. Por exemplo, o frio provoca vasoconstrição periférica com aumento do metabolismo basal. O calor, pelo contrário, provoca vasodilatação, transpiração abundante e perda de água e eletrólitos através da pele. A tendência para este tipo de sensibilidade é mais acentuada nas mulheres, em especial nas que se encontram no período pré-menstrual ou durante a menopausa.

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